04 julho 2011

Comida di Buteco - Dia 08

Trem Mineiro
Ninho de Avestruz (almôndegas de avestruz recheadas com mussarela)


"Viajamos" daqui até Paulínia pra conhecer o mais mais distante de todos (mas ó. Nem foi assim tão longe)
Como escolhemos aquele dia pra ir a vários bares, chegamos lá cedo e ele ainda estava um pouco vazio.

O lugar é bem simples mas muito bonitinho.
Paredes forradas de capas de discos, a maioria sucesso dos anos 60/70. Pink Floyd, Genesis, Fagner, Roberto Carlos, Yes, Milton Nascimento... Muitos discos, quase todos trilha sonora de bicho-grilo.
Também tinham rabiscos nas paredes.
Sabe porta de banheiro, onde todo mundo rabisca e escreve seu recado? Pois é: lá, isso é um charme. Eles QUEREM que você saia de lá com um recadinho na parede deles. Eu fiquei tímida e não escrevi. Preciso resolver isso rapidinho, rapidinho. ;D

Fomos muito bem atendidos tanto pela garçonete quanto pelos donos. Fizemos nossos pedidos e enquanto esperávamos conversamos bastante com eles, que contaram de onde vem a carne, como é a carne de avestruz, pra que ela faz bem, em que pratos eles costumam usar e também o quanto as pessoas resistem em experimentar essa carne. Bem "didático", eu diria.

A carne crua é bem escura (meio roxa), parecida com carne de atum.
Quero voltar lá pra comer o espetinho de carne de avestruz. Como é inteira e sem tantos temperos quanto na almôndega, deve dar pra perceber se houver alguma diferença no sabor.

Nosso "ninho" chegou e eram almôndegas dignas de um avestruz: grandes mesmo. E ó: só olhando não dava pra dizer que era de algum tipo diferente de carne, viu. A aparência é de carne moída comum. Bem diferente da crua.
E como disse o Rodrigão, um dos donos, ela "Além de boa, não é ruim!".

Ótima experiência, tenho que voltar lá pra rabiscar as paredes e comer mais avestruz!


Ninho de avestruz

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