25 outubro 2010

Caldos: testando e me f*dendo

Sempre gostei de caldos. De galinha, qdo não tinham muitas opções de sabor, depois os de legumes, de costela, de bacon - pra colocar no feijão... enfim. Eu gosto do negocinho que esse tal de aji-no-moto deixa na comida e que muda o gosto das coisas.

Quando era pequena eu gostava de roubar um cubinho de caldo de galinha do armário da minha mãe e levar pra cama. Eu lambia o cubinho até enjoar e guardava o resto num cantinho do móvel da máquina de costura da minha mãe pra terminar de comer no dia seguinte. (Pra quem chupava naftalina feito bala, comer caldo knorr puro é coisa pouca!)
Hoje tenho nojo só de lembrar. Mas me lembro da sensação boa do salgadinho grudando na língua.

De uns tempos pra cá eu tenho me preocupado mais com as diferenças às vezes sutis entre matar a fome e se alimentar. E tenho tentado usar só caldo feito em casa, com o mínimo de sal possível, com o mínimo de glutamato monossódico possível. O sal a gente sabe que tem que maneirar mesmo pq faz mal, mas o tal do ajinomoto tem torcida pros dois lados: há quem diga que ele faz crescer terceiro mamilo e olho na nuca, que é comida do capeta... Mas por outro lado é japonês, né? Quer mais saudável que coisa de japonês?! Rá!
Já li algumas coisas mas ainda não consegui definir de que lado eu fico nessa briga. Por enquanto ele ainda entra em casa. Numa quantidade BEM menor do que antes, mas entra...
E de vez em quando eu faço uns testes com sabores novos... Às vezes eu me ferro lindamente.



Há algum tempo atrás a Sazón lançou um sabor novo nos pacotinhos de temperos: um tal de Sabores do Nordeste. Eu comprei pra testar e detestei. Ele deixava todos os pratos doces, terrivelmente doces. Não usei nem a metade do pacote.





Depois disso, a Maggi lançou um sabor novo nos caldos de cubinhos: Coentro, Louro e Cominho.
Eu ADORO coentro. Uso em quase tudo. Acredito piamente que coentro fica melhor do que manjericão no molho de tomate. Comprei e amei.
Ele tem realmente gosto de coentro, não deixa os pratos doces e não é enjoativo. LP colocou um pedacinho na boca e disse que aquilo era o meu tempero colocado num cubinho. Esse eu nunca deixo faltar em casa.




Semana passada eu fui ao supermercado e procurei o caldo mágico de coentro sem sucesso. Revirei a prateleira e nada de achar o caldo Maggi, mas vi um que não tinha experimentado ainda: um caldo da Knorr, Galinha, coentro e colorau. Pensei: "Oba, mais uma opção com coentro, e da Knorr! deve ser bom! ".
Trouxe pra casa e o primeiro teste que fiz foi usando no molho de tomate do macarrão de ontem.
Lembra do Sazón? Tem exatamente o mesmo gosto. Deixa a comida toda doce. Horrível!




Essa semana vou fazer feira e comprar coisas pra fazer caldo em casa. De legumes e de frango.
Vai ser bom: mais saudável, menos química
, menos química, menos sal, e com certeza, sem deixar a comida doce.

15 outubro 2010

Vai pamonha! Vai curau!


E não é que dá pra fazer curau de milho gostosinho mesmo com milho de lata?!

Pra essa receita eu usei:

02 latas de milho escorridas
1 vidrinho de leite de côco (vc pode trocar pelo leite comum ou só água na hora de bater)
1 caixinha e leite condensado
2 colheres de maisena
canela para decorar


Bata o milho no liquidificador. Eu usei o leite de côco já nessa hora pq não peneirei a mistura depois (O povo pediu com pedacinhos), mas é mais sensato fazer isso só com água pra não jogar leite de côco fora na hora de coar.
Coe a mistura em uma panela alta fora do fogo e acrescente o leite condensado (a quantidade depende mais do seu gosto do que da receita. Com uma caixinha longa vida pequena, ele ficou doce num ponto tolerável. A medida da latinha eu acredito que seja só pra formigas, mesmo), misture e cozinhe em fogo baixo.
A panela alta ajuda a não sujar a casa inteira, pq esse trem espirra que é uma beleza.
Eu deixei no fogo baixíssimo com a panela semi tampada por uns 15 minutos e só depois disso coloquei a maisena.
Daí é só mexer bem, esperar engrossar e despejar numa travessa.
Canelinha polvilhada por cima e geladeira...